Começamos com o Encefalo Falante. É em torno deles que se formou o que mais tarde fora chamado de Coletivo Cyborganica.
Três amigos de longa data montaram um power trio. Parecia simples e o óbvio a ser feito. Em pouco tempo, conforme foram compondo suas musicas e ensaiando, a participação de outras pessoas no projeto crescera.
Primeiro veio Dávina. Não há registro de nenhuma forma de contato anterior no sentido de um convite a participação dela, no entanto ela começou a aparecer nos ensaios e tocar com eles.
Depois veio Lisbella. Um dos três integrantes virtuais a convidara para aparecer um dia, ela decidiu ficar.
O terceiro a entrarem para a trupe foi o Virtuisk. Um convite por telefone, e quano se viu eles já tinham se mudado para dentro do estúdio da banda.
É possível que já nesse momento se configurasse um coletivo. Afinal eram um grupo completamente independentes entre si que se associava quando e como queria para fazer música.
Os últimos a chegar foram os Arcos do Acre e Giramundo. Após o convite do Virtuisk, Rick se lembrou desse projeto que um amigo seu (Não encontrei registros de quem fosse esse amigo) montara e lhe pediu que enviasse alguns para participar de vez em quando. Sendo esse um projeto grande de musicalização, as participações variavam sendo assim impossível determinar um unico conjunto de pessoas que participou como arcos do acre.
Giramundo foi o último a entrar e pode-se dizer que é a sua presença que torna possível a execução do coletivo (seus samplers e programações possibilitavam aos arranjos serem executados independentemente da flutuação do grupo).
Aqui, após atingirem um contingente digno de uma Big Band, já mesclando digitalizações com execuções orgânicas e agindo de forma coletivo em suas decisões, composições e arranjos eles decidiram que seria desse modo que seriam conhecidos: coletivo Cyborganica.
* Este texto foi extraído dá página 2677 do livro Estudos Sobre Músicos do Século XXI, do Dtr Pablo Augustus Silva, capítulo 102.